quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sobre manifestações e direito de expressão


Retirei o último post, e isso não tinha acontecido até hoje.

Porém, o fiz com certa leveza, pois veio por consequência de um pedido pessoal, e por respeitar, e admirar, o fiz sem relutar. 


A história que contamos, nunca é vazia de interpretações, pois os registros, embora classifiquem-se imparciais, sempre terão algo de parcialidade. Confesso, me chama atenção o levante, não o confronto. Pois, na atual sociedade, aqueles que sofrem constantemente os efeitos de serem subalternos, sem escolha, mas como frutos de um constante processo alienador, pouco podem protagonizar, e acabam esquecendo que são esferas pensantes, células de um organismo vivo, e, que nessa liberdade de ser, podem exprimir seus pensamentos.

Mas, a incoerência do homem transgride o bom senso, e àquele que presencia nunca deveria ser imposta a condição de não retransmitir. Nos novos tempos, essa constrangedora situação revela o ideal do capitalismo, e a força da hegemonia dominante. Porém, essa desapropriação do pensamento que defende a lógica capitalista, pode neutralizar sim a manifestação, entretanto, não apaga o fato.
  
Retomo: a história é contada. Nessa, ficará indisponível o registro que poderia remontar os acontecimentos a quem à ela pudesse recorrer para se autoconstruir culturalmente, se encorajar para manifestar-se perante sua indignação, ou apenas reconhecer sua própria existência.


Não aceitarei a Rolling Stone.



 




Um comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...