Hoje no intervalo entre um estudo e outro lembrei desse ensaio para um editorial de moda na faculdade inspirado no Mágico de Oz. Me lembrava dessa imagem, e fazia um bom tempo que pretendia refazer a edição, então pensei: é agora ou nunca! Mas, para minha grande decepção quando abri o arquivo no Lightroom, um desastre! Veja você mesmo.

Pois é, uma fotografia lavada, sem contraste, e completamente subexposta. Um desastre. O que aconteceu foi um problema na fotometria, isso é o que acontece quando você tenta fotografar usando f14 e uma velocidade de 1/125 nas condições de luminosidade daquela manhã, e, obviamente, quando você está com pressa. Pois bem, pouca luz, ISO 200, e f14 não foi exatamente uma boa escolha. Mas o x da questão é outro: quando olhamos no lcd da máquina logo após o clique ficamos muito felizes com o resultado, doce ilusão. Na verdade, quando fotografamos em RAW (se pronuncia RÓ), com câmeras DSLR, o que nos é mostrado no visor é o resultado de uma fórmula matemática que gera um jpeg temporário, apenas para saciar a curiosidade humana. Aquele arquivo enquanto imagem, porém, ainda não existe, é apenas o que o fabricante da máquina determinou como uma visualização aceitável daquelas informações que você captou. Pois então mermão, é o seguinte: caiu o barraco! Nesse momento possivelmente eu acabei com a ilusão do amador que fotografa apenas em jpeg e se acha "o" fotógrafo, desculpe. O arquivo jpeg é uma compilação dos dados, um resumo do que foi captado, que já foi processado pela máquina sem qualquer interferência sua, é automático, e dificilmente poderia ser salvo no caso de uma imagem tosca como essa que eu fiz. Ela apenas pôde ser recuperada porque - para minha grande sorte - fotografei em RAW, ou seja, embora a visualização inicial no Lightroom tenha sido a podridão materializada em foto, ficou fácil recuperar os dados e dar nova vida para a pequena Doroty. Veja o depois:

Então resumindo: jpeg é um arquivo fechado que uma vez que o fotógrafo preguiçoso clicou, a câmera mesmo processa e já entrega, descartando informações que o fabricante considera menos importante na sua imagem. Enquanto que no RAW, todas as informações são preservadas como em um negativo digital, necessitando ser processada e revelada pelo fotógrafo. Graças a Deus!
Espero que tenham gostado da foto. Se curtiu, compartilha!
E claro, deixe seus comentários.
Grande abraço!
P.S.: ok, para quem não entendeu o trocadilho, vou desenhar. RAW se pronuncia RÓ, certo? Então... O Mágico de RAWz, hihihihi. :)
Posso falar um palavrão??? PQP!!! tu salvou minhas fotos...
ResponderExcluirAdorei sua dica, alterei na minha câmera e o resultado pra edição no photoshop é outra coisa...nunca mais volto pra jpeg.
Preciso vir aqui sempre, não sou fotografa (mto longe disso), mas vai me ajudar muito nas fotos pro meu blog...
obrigada!
Valeeeeeeeeeeu Aline pelo palavrão! Ás vezes só um palavrão bem falado mesmo pra dizer algumas coisas! Obrigado pela visita, quem sabe esse post te interesse tbém: http://ads.tt/6cxRMw . Beijão.
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