- DIA 52, FOTO 52 -
Somos quem podemos ser
Um dia me disseram que as nuvens eram feitas de algodão, eu entendi que naquele dia havia sentido a própria vida, sem culpa, nem tronos.
- foto para ver, ler, ouvir, e sentir -
Apenas as nuvens eram feitas do algodão. Porém, nos sonhos alguém me dizia que os ventos ás vezes erram a direção, e apenas somos quem podemos ser. Eu queria tanto ter aquelas visões, eu queria tanto ter aquela menina, eu tanto queria a clareza de um intervalo na escuridão, que abri as barras daquela prisão, eu sabia: as nuvens não podiam ser feitas daquela maneira então, quando me dei conta, sem culpa, sem querer, surgiu aquela ferida no meu coração. Somos quem podemos ser. Persistia, então a pergunta de quais planos podemos ter, quem podemos, afinal, ser senão um novo idioma, vendo os jovens inventando um novo inglês. Porque somos o que há de melhor, e o que dá pra fazer, sem evitar, nem esconder, a continuação daquela melodia que não era bem da verdade uma visão, ela soava suave: somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter, e ecoava toda vez que encontrava nos olhos do pavão amigo, que sumiu. Dança de cigana, a música que repete sem testemunhas de um crime sem perdão. Eu fui sincero, eu fui sincero, e o céu continua rindo, lindo sobre o turbilhão daquelas velhas nuvens.
- foto para ver, ler, ouvir, e sentir -
Apenas as nuvens eram feitas do algodão. Porém, nos sonhos alguém me dizia que os ventos ás vezes erram a direção, e apenas somos quem podemos ser. Eu queria tanto ter aquelas visões, eu queria tanto ter aquela menina, eu tanto queria a clareza de um intervalo na escuridão, que abri as barras daquela prisão, eu sabia: as nuvens não podiam ser feitas daquela maneira então, quando me dei conta, sem culpa, sem querer, surgiu aquela ferida no meu coração. Somos quem podemos ser. Persistia, então a pergunta de quais planos podemos ter, quem podemos, afinal, ser senão um novo idioma, vendo os jovens inventando um novo inglês. Porque somos o que há de melhor, e o que dá pra fazer, sem evitar, nem esconder, a continuação daquela melodia que não era bem da verdade uma visão, ela soava suave: somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter, e ecoava toda vez que encontrava nos olhos do pavão amigo, que sumiu. Dança de cigana, a música que repete sem testemunhas de um crime sem perdão. Eu fui sincero, eu fui sincero, e o céu continua rindo, lindo sobre o turbilhão daquelas velhas nuvens.
Perfeitoo!!! ;)
ResponderExcluirObrigadoo!!! ;)
Excluir"[...] eu tanto queria a clareza de um intervalo na escuridão [...]"
ResponderExcluirAs vezes a gente já vive nos intervalos, mas é que tudo têm seu tempo, e quando o sinal toca, devemos voltar para a sala.
Vish, quanta metáfora que eu usei, rs.
Beijos e boas nuvens de algodão...doce!
Hahahahaha... a vida é uma grande metáfora da existência.
ExcluirObrigado!